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2018-10-09 às 15h50

Governo cria linha de apoio para promover eficiência energética e competitividade de empresas

Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, na cerimónia de lançamento da linha de apoio, Lisboa, 9 outubro 2018 (Foto: Rodrigo Antunes/Lusa)
O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que o Governo lançou uma linha de apoio no valor de 100 milhões de euros destinada a pequenas e médias empresas e que visa «promover a eficiência energética», e «aumentar a competitividade e diminuir custos e emissões».
 
Em Lisboa, na cerimónia de lançamento da linha, onde também esteve o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, Caldeira Cabral destacou o objetivo de «dar melhores condições» para que as empresas façam os seus próprios investimentos.
 
«Há muitas empresas com investimentos que se pagam em dois, três anos, e que conseguem em muitos casos reduzir a fatura energética em 20%, 30%, não apenas por reaproveitamento de calor, processos produtivos, mas também pela introdução de painéis solares, autoprodução», acrescentou o Ministro.
 
Caldeira Cabral referiu que com esta linha de crédito, que tem um período de carência de dois anos, as empresas podem desde logo beneficiar da melhoria de eficiência energética e da redução de custos, estimando que as poupanças geradas possam ser superiores aos montantes que terão a pagar aos bancos.
 
O Ministro sublinhou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido entre as áreas da Economia e do Ambiente com o objetivo de promover melhorias ambientais através de incentivos e apoios.
 
Relação entre ambiente e economia
 
O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, realçou a curiosidade de a linha ter sido lançada no dia seguinte de o prémio Nobel da Economia ter sido atribuído a quem explicou de forma evidente as implicações que existem entre as alterações climáticas e a economia.
 
Matos Fernandes salientou a importância de instrumentos como estes, que responsabilizem as empresas industriais e de turismo, e reiterou que a eficiência energética é um desafio para as empresas que requer investimentos, aposta em fontes renováveis, tecnologias e processos inovadores.
 
«É investimento necessário para garantir a sustentabilidade e produtividade das empresas a longo prazo», disse.