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2018-12-11 às 16h58

Governo acelera ritmo de investimento territorial

Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, no seminário Reforço do Apoio ao Investimento Territorial, Coimbra, 11 dezembro 2018
O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou o objetivo do Governo de «dar um sinal claro de aceleração de ritmo de investimento territorial, para que as autarquias não só executem o que está aprovado como também apresentem novas candidaturas e novos projetos».

Em Coimbra, no seminário Reforço do Apoio ao Investimento Territorial, Pedro Marques realçou que a reprogramação do quadro comunitário do Portugal 2020 permite mais 1300 milhões de euros de investimento territorial em áreas prioritárias.

O Ministro destacou que, deste valor, 800 milhões de euros são para aplicar em «investimentos nas escolas, centros de saúde, património cultural e reabilitação urbana», áreas que foram dadas como prioridades pelas autarquias.

Pedro Marques acrescentou que até ao final de 2018 haverá «mais de 250 milhões de euros de investimento com novos avisos de candidaturas lançados» e sublinhou que o Governo está a «acelerar bastante» a execução do investimento público apoiado pelos fundos, que já triplicou este ano.

Reprogramação do Portugal 2020

O Ministro referiu que a reprogramação do Portugal 2020 permite maior apoio à qualificação dos portugueses, desde o ensino de adultos ao ensino profissional, ao investimento na inovação e na criação de emprego por parte das empresas.

Os cinco mil milhões de euros resultantes da programação do Portugal 2020 para as empresas «têm de ser um fator absolutamente crítico de continuidade do processo de crescimento económico e criação de emprego».

«Destes cinco mil milhões de euros que queremos apoiar de novo, cerca de 1700 milhões queremos que seja no interior, na baixa densidade, para que possamos ir reequilibrando as condições de oportunidade para as populações se poderem fixar», acrescentou.

Já foram criados mais de 300 mil postos de trabalho mas o Governo quer «continuar a apoiar o emprego mais competitivo e inovador». «É isto que os fundos comunitários têm feito ao longo dos anos», acrescentou.