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2019-07-05 às 13h51

Estratégia Nacional do Mar para «valorizar e reforçar a posição de Portugal no mundo»

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e a Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, destacaram a importância de desenvolver uma estratégia nacional para o mar na abertura da quinta sessão do ciclo «Estratégia Científica para o Mar – II» em Matosinhos.

Manuel Heitor sublinhou que a Estratégia Nacional do Mar 2020-2030 vai desempenhar um papel importante para «desenvolver e aplicar novo conhecimento» científico e ajudar a «valorizar e reforçar a posição de Portugal no mundo».

«Portugal tem de fazer do mar a sua estratégia para criar mais empregos, melhores empregos e melhor qualidade de vida. Conjugando a nossa posição geográfica com as nossas dietas, atitudes e prazeres diários e, sobretudo, a nossa posição na Europa, é crítico que temos de refletir como desenvolver e aplicar novo conhecimento para uma estratégia para o mar que valorize e reforce a posição de Portugal no mundo», acrescentou.

O Ministro referiu que o conhecimento é o desígnio português e acrescentou que num país com uma alimentação muito baseada no peixe é fundamental desenvolver uma estratégia para os recursos vivos através de mais conhecimento e mais tecnologia.

Ana Paula Vitorino acrescentou que «não há economia do mar sem preservação do ambiente e proteção da biodiversidade». «Até agora, tínhamos políticas para a preservação do oceano e políticas para o desenvolvimento económico do oceano. O mundo não pode continuar assim. O que estamos a fazer já é juntar estas duas políticas. Portanto, na preparação da Estratégia Nacional do Mar, uma das políticas mais importantes é a ciência e a inovação», afirmou.

A Ministra frisou a importância de debater a estratégia de ciência e inovação para o mar e realçou ser necessária uma parceria forte  com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior «e todos os seus instrumentos de tutela», porque «transporta para dentro da reflexão sobre o mar dimensões únicas de conhecimento, mas também de criação do conhecimento e de como partilhar e democratizar o conhecimento».