O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que o Governo vai «apresentar um conjunto de contribuições na área da cidadania e da democracia», bem como «enfatizar o princípio da defesa da igualdade de género e da governação», durante a reunião do Conselho Europeu.
Em Sibiu, na Roménia, à entrada para a reunião, António Costa sublinhou que «as regiões e o poder local na Europa são uma grande força que tem sido subaproveitada», acrescentando a necessidade de «criar canais legais de imigração» que contribuam para a política das migrações e ajudam no combate à emigração ilegal».
«É a forma efetiva de destruir as redes de traficantes», acrescentou.
António Costa disse também que, na área económica e social, Portugal vai «reafirmar a necessidade de completar a união económica monetária, e dar prioridade à convergência e ao reforço da coesão».
«Entendemos que é fundamental desenvolver o pilar dos direitos sociais, com a afirmação de um trabalho digno e com políticas de formação ao longo da vida», disse.
O Primeiro-Ministro sublinhou também duas áreas que «não aparecem na proposta do presidente Donald Tusk», que são a do apoio às Pequenas e Médias Empresas, «a verdadeira espinha dorsal do tecido económico europeu», e à «criação de um ecossistema vibrante de empreendedorismo».
A experiência de Portugal «revela o sucesso desta estratégia» e António Costa frisou que «deve ser estendida e alargada a toda a Europa».
O Primeiro-Ministro reiterou também que o Conselho Europeu informal se vai centrar na ideia de «enriquecer com contribuições aquilo que deve ser a agenda de médio prazo da União Europeia».