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2018-06-13 às 22h13

Economia portuguesa está a afirmar-se nas áreas tecnológicas

Primeiro-Ministro António Costa e Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, durante o anúncio de um investimento da Google em Portugal, São Francisco, EUA, 12 junho 2018
Portugal está a reforçar a componente tecnológica da sua economia «quer com empresas nacionais já reconhecidas por grandes investidores em projetos tecnológicos, quer com empresas tecnológicas internacionais que já abriram centros de excelência no País», disse o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, numa declaração à imprensa na Califórnia.

O Ministro, que acompanha a visita do Primeiro-Ministro aos Estados Unidos, acrescentou que «a afirmação internacional que Portugal fez com as empresas tecnológicas, o trabalho que realizou com as startups está já a dar frutos muito interessantes para a criação de emprego qualificado».

A abertura da unidade de formação e desenvolvimento de aplicações para o sistema operativo Android da Google em Portugal levará outras empresas da rede desta multinacional norte-americana a estudarem fixar-se no País. A Google abrir concurso internacional para mil vagas para esta unidade, até final do ano.

Caldeira Cabral referiu que a Google começou por anunciar um investimento que criaria cerca de 500 postos de trabalho no País e que agora «avançou para o investimento na formação de quadros em Portugal para a parte das aplicações para Android - um segmento que está a crescer muito como ramo de negócio».

«Com esta linha, a Google está a atrair outras empresas que fazem parte do ecossistema e que trabalham com a Google. Estas mil pessoas que vão ser formadas pela Google - para ficarem como programadores em aplicações para Android - irão reforçar quer a própria Google, quer as empresas do universo desta multinacional norte-americana», disse.

A formação da Google em produtos Android «terá uma parte online e outra que será feita presencialmente. Uma parte poderá ser no Taguspark [em Oeiras] e outra em colaboração com instituições portuguesas, nomeadamente universidades e politécnicos», disse.

«O mais importante é a certificação que estas pessoas terão, já que ficarão colocadas com uma enorme empregabilidade. As empresas internacionais é isto que procuram. Procuram qualificações viradas para o mercado e que as capacitam para fazer novas soluções», disse Manuel Caldeira Cabral.