O Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que a economia portuguesa é «firme e resiliente» e tem a capacidade de se adaptar às mudanças tecnológicas e da globalização, mesmo perante economias maiores.
Em Vila Franca de Xira, na cerimónia que assinalou o fabrico da unidade 1500 da aeronave Pilatus PC-12, o Ministro fez uma ligação entre a economia portuguesa e o próprio avião: «Não é o maior avião do mundo, há maiores, mas é um avião firme e resiliente».
Manuel Caldeira Cabral destacou que esta aeronave «demonstrou o seu valor no mercado assim como a economia portuguesa está a demonstrar o seu valor». «Porque tem boa engenharia, boa programação, um bom fabrico e porque é um avião em que se pode confiar», disse.
O Ministro acrescentou que a aeronave «demonstrou o seu valor no mercado porque é um avião competitivo, que junta características únicas de versatilidade, e isso é algo que a economia nacional tem: é versátil e flexível, e tem-se adaptado a mudanças radicais da globalização e a mudanças tecnológicas, mostrando que consegue sair dessas mudanças por cima».
«É um avião que consegue estar ao lado dos seus concorrentes - e há vários nesta gama - por ser a resposta mais correta, a melhor resposta em termos de custo-qualidade e em termos de confiança e segurança», afirmou, mantendo a linha de comparação com a economia portuguesa.
Manuel Caldeira Cabral realçou ainda o investimento que tem sido feito por parte dos Governos e das empresas na área da engenharia, promovendo o sucesso na capacidade de resposta e na confiança que existe na Indústria Aeronáutica de Portugal (OGMA).
O Ministro sublinhou também que as exportações aeronáuticas «têm estado a crescer de forma acentuada» e que, «se Portugal exporta aviões, é porque tem capacidade de produzir aqui os melhores do mundo». «1500 aviões são muitos aviões e 1500 aviões produzidos em Portugal são e têm de ser notícia», disse.