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2019-07-24 às 11h27

Desemprego em Portugal atinge valor mais baixo dos últimos 27 anos

Secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita

Pela primeira vez, em mais de 27 anos, o desemprego registado ficou abaixo das 300 mil pessoas. O número de desempregados inscritos nos serviços de emprego, em junho de 2019, desceu para as 298,2 mil.

A área governativa do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social refere, em comunicado, que «para encontrar um número mais baixo é preciso recuar a dezembro de 1991, altura em que se registaram 296,6 mil desempregados inscritos».

Só no território Continental, o desemprego registado desceu para as 280,0 mil pessoas, o nível mais baixo em pelo menos 30 anos.

O mesmo acontece nas regiões Centro (40,8 mil desempregados), Alentejo (13,5 mil) e Lisboa e Vale do Tejo (88,9 mil), onde o desemprego registado alcançou também os níveis mais baixos de que há registo. No Norte (124,9 mil) o desemprego recuou para o patamar mais baixo em 17 anos, sendo que o desemprego registado no Algarve (7,9 mil) está em níveis comparáveis aos observados no início dos anos 2000. 

Desemprego jovem e desemprego de longa duração também descem

Também o desemprego jovem desceu, em junho de 2019, para os 27,7 mil, com uma redução homóloga de 12,2% (o equivalente a menos 3,8 mil) e um decréscimo face ao mês anterior de 8,0% (menos 2,4 mil).

Já o desemprego de longa duração baixou para as 134,9 mil pessoas, menos 17,1% do que no mesmo mês do ano passado (menos 27,9 mil) e menos 1,0% face ao mês de maio (o equivalente a menos 1,4 mil).

Ao longo da atual legislatura, o desemprego registado já desceu 46,3%, o equivalente a menos 256,9 mil pessoas, com descidas de 60,0% do desemprego jovem ( menos41,5 mil) e de 48,1% do desemprego de longa duração (menos 125,2 mil).

O comunicado refere também que «estes resultados, em linha com os dados que têm vindo a ser observados pelo Instituto Nacional de Estatística, refletem o bom desempenho da economia, o dinamismo do mercado de trabalho e a execução das políticas ativas de emprego».

Medidas ativas de emprego atingem a maior cobertura dos últimos 20 anos

O mês de junho foi também o mês em que se alcançou a mais elevada taxa de cobertura de desempregados em medidas ativas de emprego e formação profissional em mais de 20 anos, com 28,8% dos desempregados abrangidos por estas medidas.

No caso das medidas de formação profissional o comunicado refere que a taxa de cobertura chegou, em junho de 2019, aos 18,9% o «patamar mais elevado da medidas iniciadas em 2011».