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«Este é o tempo de agir. Portugal está
fortemente comprometido na descarbonização da economia», transição esta que «se
impõe também ao setor das águas», afirmou o Ministro do Ambiente, João Pedro
Matos Fernandes, na 12.ª Expo Conferência da Água, em Lisboa.
O Ministro lembrou que «as
entidades gestoras têm de descarbonizar os seus modelos de negócio, adotando
medidas que promovam a eficiência energética, potenciem o aproveitamento
renovável e incrementem a produção de renováveis nas suas instalações».
«Mas os
investimentos devem também ser orientados para conferir maior resiliência aos
sistemas», em particular no que respeita aos recursos hídricos e à qualidade da
água, alertou Matos Fernandes.
O Ministro disse
ainda que «o setor urbano dos serviços de água deve promover o recurso a fontes
alternativas de abastecimento, a gestão dos caudais pluviais e o aumento do
armazenamento das barragens».
Estratégias para
maximizar a eficiência dos recursos
«Para enquadrar
estes desafios em torno da eficiência dos recursos, o Ministério do Ambiente
tem em curso quatro estratégias», afirmou Matos Fernandes, referindo a
Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020, o Plano de Ação para a Economia
Circular, o Roteiro de Neutralidade Carbónica 2050 e a revisão da Estratégia
Nacional para os Efluentes Agropecuários e Agroindustriais.
A Estratégia
Nacional de Educação Ambiental 2020 «apoia iniciativas que promovam a alteração
de comportamentos por parte dos utilizadores de água», enquanto o Plano de Ação
para a Economia Circular «incentiva a eficiência hídrica», disse o Ministro.
Matos Fernandes
referiu ainda o Roteiro de Neutralidade Carbónica 2050 e a revisão da
Estratégia Nacional para os Efluentes Agropecuários e Agroindustriais, que
«otimiza infraestruturas públicas para resolução de problemas locais
ambientais».
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