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2019-07-23 às 17h28

«Cumprimento rigoroso das orientações estratégicas» no combate aos incêndios

O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou que «houve um cumprimento rigoroso das orientações estratégicas definidas no modelo de combate aos incêndios rurais» nos fogos que começaram no sábado na região Centro.

Em Mação, Santarém, durante uma visita ao posto de comando de Cardigos, Eduardo Cabrita sublinhou que houve «prioridade absoluta à salvaguarda da vida humana, à salvaguarda das populações, das aldeias, das zonas residenciais», e manifestou «toda a solidariedade» aos portugueses mais diretamente atingidos.

O Ministro salientou que a prioridade absoluta é a coordenação de esforços na mobilização para o combate e referiu que que as alterações climáticas e a característica da floresta portuguesa «exigem uma resposta que já está a ser dada com os mecanismos da reforma da floresta e com a adaptação dos planos diretores municipais a planos regionais de ordenamento da floresta».

«Os bombeiros voluntários foram a componente numericamente mais significativa [no incêndio]. Tivemos aqui bombeiros de Beja ao Porto, além dos locais, e mais de 20 grupos de reforço, provando que o voluntariado é um voluntariado competente e verdadeiramente qualificado, que responde de forma adequada nestas circunstâncias», sublinhou Eduardo Cabrita.

Eduardo Cabrita reiterou ainda o objetivo do Governo de reduzir a média de 20 mil incêndios por ano que se verificou nos últimos dez anos. «Em 2018, conseguimos ter apenas cerca de 12200 incêndios florestais, quase metade daquilo que se verificou nos 10 anos anteriores e uma significativa redução da área ardida. É nesse trabalho que temos de prosseguir», afirmou.

O Ministro frisou também a importância de alargar o cadastro florestal a todo o País para garantir uma gestão de floresta integrada e capaz de responder às suas prioridades estratégicas.