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2019-07-01 às 13h43

Conselho Europeu reúne novamente para escolher novas lideranças europeias

Primeiro-Ministro António Costa com os Primeiros-Ministros da República Checa, Andrej Babis, da Eslováquia, Peter Pellegrini, e de Malta, Joseph Muscat, no Conselho Europeu, Bruxelas, 30 junho-1 julho 2019 (Foto: União Europeia)
Primeiro-Ministro António Costa com o Presidente do Parlamento Europeu, António Tajani, no Conselho Europeu, Bruxelas, 30 junho-1 julho 2019 (Foto: União Europeia)
O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que «tudo correu mal e o resultado é muito frustrante» no final do Conselho Europeu que esteve reunido em Bruxelas a 30 de junho e 1 de julho, para tentar chegar a acordo para os nomes para as funções de presidentes do Conselho, da Comissão, do Parlamento e para Alto Representante para a Política Externa e de Segurança.

António Costa acrescentou que a frustração resulta da «incapacidade de o Conselho Europeu tomar decisões e de construir soluções que tenham apoio maioritário». «Alguns membros do Conselho, de todas as famílias políticas, empenharam-se profundamente em encontrar uma solução, mas houve, infelizmente, algumas forças que se deixaram capturar pelos que querem dividir a Europa, a partir do Grupo de Visegrado [Hungria, Polónia, República Checa e Eslováquia] ou das posições» do Vice-Primeiro-Ministro italiano Matteo «Salvini e que, limitados por essas pressões, acabaram por ser incapazes de sustentar os acordos que foram sucessivamente estabelecidos». 

O Primeiro-Ministro sublinhou e saudou «em particular, a posição da Chanceler Angela Merkel que foi muito determinada em procurar sucessivos acordos mas que, infelizmente, não encontrou o apoio necessário na sua própria família política».

Referindo que «todas as soluções propostas não encontraram maioria», acrescentou esperar que «amanhã possamos voltar com melhores condições para conseguir o que não se conseguiu». Os Chefes de Estado ou de Governo da União Europeia voltam a reunir-se a 2 de junho.

António Costa recordou que «o Parlamento Europeu ainda não mudou a sua posição» de defesa do método dos spitzenkandidaten em que que os candidatos apresentados às eleições europeias pelas famílias políticas devem ser os indicados, mas «alguns membros do Conselho Europeu insistem em ser contra os spitzenkandidaten: uns contra o processo, outros contra as pessoas, pelo que nem sempre é fácil discernir qual é a verdadeira motivação por trás das posições e, por isso, não é fácil encontrar o ponto de equilíbrio».