Saltar para conteúdo
Histórico XXI Governo - República Portuguesa Voltar para Governo em funções

Notícias

2018-11-29 às 15h12

«Colocamos a tónica na paz»

Secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto, na abertura da Conferência da Universidade Autónoma de Lisboa, 29 novembro 2018
A Secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto, participou na sessão de abertura da Conferência da Universidade Autónoma de Lisboa sobre «Resolução de Conflitos e Estudos da Paz».

Ana Santos Pinto destacou o «grande interesse» destas conferências para quem «formula políticas públicas em matéria de defesa nacional», em que o «tema da gestão da resolução de conflitos é cada vez mais central naquilo que diz respeito ao entendimento das dinâmicas internacionais».

A Secretária de Estado referiu que estas iniciativas são «momentos particularmente privilegiados», em que os investigadores apresentam os seus trabalhos, ouvem as críticas e debatem, do ponto de vista nacional e internacional, a resolução e conflitos «que tem uma dimensão teórica, uma dimensão empírica, uma dimensão de experiência e uma dimensão de produção de conhecimento.»

«Na Academia, na decisão política, na dimensão operacional, estamos a tentar compreender e acompanhar este processo de transformação» e estes congressos são também importantes para acompanharmos o ritmo» da evolução rápida dos acontecimentos, «fazermos o ponto da situação, o estado da arte sobre aquilo que tem sido desenvolvido e a nossa capacidade de projetar no futuro, face às lições aprendidas» afirmou Ana Santos Pinto.

«Colocamos a tónica na paz», referiu a Secretária de Estado, acrescentando que é particularmente relevante, neste momento, a «crescente e necessária articulação e interação entre a dimensão civil e a dimensão militar» e que «não é fácil por várias razões», designadamente, porque «temos diferentes atores governamentais e não governamentais na dimensão civil.»

A Secretária de Estado destacou também a necessidade de «articulação entre as Forças Armadas e as Forças e Serviços de Segurança», sobretudo do ponto-de-vista operacional.

«Hoje as Forças Armadas nas missões de paz, estão lá para proteger as populações» e para apoiá-las «em diversas missões, para proteger os agentes humanitários, para articular com as dinâmicas de liderança dentro das populações locais, para conviver e procurar conciliar aquilo que é a tradição cultural dos locais» e, no caso das Forças Armadas Portuguesas, «isso tem sido feito com enorme sucesso», afirmou Ana Santos Pinto.