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2018-04-18 às 19h33

Coesão e competitividade são pilares decisivos no quadro financeiro pós-2020

Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da «Estratégia Portugal 2030» na Assembleia da República, Lisboa, 18 abril 2018 (Foto: Manuel Almeida/Lusa)
O Ministro da Economia da Economia, Manuel Caldeira Cabral, afirmou que a coesão e a competitividade são dois pilares decisivos no âmbito do quadro financeiro plurianual para o período pós-2020.

Na Assembleia da República, na Comissão Eventual de Acompanhamento do Processo de Definição da «Estratégia Portugal 2030», o Ministro referiu que o quadro «tem de ter na coesão um pilar muito importante e continuar a reafirmar uma política de coesão».

Nesse sentido, «é preciso um reforço orçamental e capacidade da União Europeia de promover essa coesão», bem como uma aposta na competitividade sem colocar em causa o modelo social da União Europeia.

Caldeira Cabral sublinhou que «Portugal deve lutar para que a inovação seja algo a permanecer neste novo quadro» e destacou a necessidade de se reforçar o apoio à ciência para que a União Europeia se afirme como «um espaço mundial na ciência e inovação».

O Ministro acrescentou também o esforço que está a ser feito na «formação e valorização dos recursos humanos», sobretudo em áreas como a digitalização.

A saída prevista do Reino Unido da União Europeia coloca «pressões orçamentais» adicionais e por isso mesmo «a posição em destaque na negociação deste quadro foi de prudência e não de otimismo».

«Mas isto não deve impedir-nos de lutar por manter o nível de funcionamento e por manter a coesão como algo prioritário», acrescentou.