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2019-09-17 às 16h28

Cinco novas embarcações «reforçam a segurança» da Via Navegável do Douro

Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, na cerimónia de batismo das embarcações para Via Navegável do Douro, Vila Nova de Gaia, 17 setembro 2019
A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, afirmou que as cinco novas embarcações colocadas em funcionamento pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) «reforçam a segurança» da Via Navegável do Douro, permitindo responder melhor às condições adversas de mau tempo e à ondulação elevada que a caracterizam.
 
Ana Paula Vitorino falava na cerimónia de batismo das cinco novas embarcações, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, cuja aquisição rondou os quatro milhões de euros, 85% dos quais comparticipados por fundos europeus.
 
As cinco embarcações são: um rebocador multifunções, um equipamento de construção nacional, que integrará o Plano de Emergência da Via Navegável do Douro (VND) e que custou 2,75 milhões de euros; uma lancha de pilotos, que garante a fiabilidade dos serviços de pilotagem nas condições mais adversas e que custou 829 mil euros; e, finalmente, três lanchas de amarração (Fuzelhas, Corgo e a Praia d’Aguda) que, no total, custaram 830 mil euros.
 
«Isto é uma parte de uma abordagem nova e mais ambiciosa para o Douro, que é uma grande via navegável da Europa, estando sujeito a exigências», pelo que constitui «uma grande prioridade», referiu a Ministra, acrescentando que esta é «uma possibilidade de levar o mar e o oceano mais além».
 
Ana Paula Vitorino destacou também o facto das novas embarcações cumprirem com «elevados critérios de exigência ambiental, contribuindo, assim, para «a melhoria da qualidade ambiental do Douro».
 
«Um grande projeto de requalificação» do Douro
 
No final da cerimónia em declaração aos jornalistas, a Ministra disse que a APDL tem ainda «um grande projeto de requalificação da via navegável do Douro» ao nível do alargamento e do aprofundamento do canal, para permitir a navegação noturna para navios se cruzem em segurança, e a «reabilitação das eclusas».
 
Antes de terminar, Ana Paula Vitorino destacou a parceria com as câmaras municipais e elogiou os projetos que visam a requalificação das margens.
 
Em Portugal, a Via Navegável do Douro possui 208 quilómetros, desde o oceano Atlântico até à fronteira espanhola de Barca D'Alva.