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2017-10-11 às 20h32

Centros científicos avaliados pela política de criação de emprego

Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que o novo regulamento para avaliação dos centros científicos é mais simples e está orientado para cumprir a política científica do Governo de criação de emprego.

Em Braga, na inauguração do Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-sustentabilidade (IB-S) da Universidade do Minho, Manuel Heitor referiu que o regulamento é ambicioso, tem moldes radicalmente distintos do anterior e dá às unidades científicas a possibilidade de se reorganizarem.

«As regras finais são publicadas até ao final da semana e vêm garantir que o processo de avaliação das unidades terá moldes radicalmente distintos daquele que foi feito em 2013 sobretudo simplificando o processo, dando abertura a novas áreas, sobretudo a áreas temáticas de uma forma que possamos garantir o contacto real e efetivo entre avaliados e avaliadores», disse.

Manuel Heitor acrescentou que a possibilidade de reorganização das unidades «surge propositadamente em simultâneo com a oportunidade que se está a dar às próprias instituições, formando também com as empresas laboratórios colaborativos».

Política científica do Governo

«A nossa política científica tem um objetivo, o de criar emprego em Portugal. Os centros de investigação têm de ser para a produção de conhecimento, os laboratórios colaborativos tem de ser para a criação de emprego e esta é a necessidade que temos de diversificar a organização do sistema científico e a organização das empresas», referiu Manuel Heitor.

O objetivo do IB-S é «colocar a ciência ao serviço de um modelo de vida sustentável e com maior qualidade no ambientes construído e no ambiente natural» e está dividido em duas valências: uma em Braga para acolher laboratórios para ciências biológicas, biodiversidade, biotecnologia e ecologia e uma em Guimarães para as ciências dos materiais, produção e gestão de energia, sensores, conservação e reabilitação do ambiente construído.

O projeto é resultado de uma parceria entre o Centro de Biologia Molecular e Ambiental e o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia e representou um investimento de sete milhões de euros.