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«A
atualização da candidatura de Portugal ao Fundo de Solidariedade Europeu deve
decorrer até ao natal», afirmou o Secretário de Estado do Desenvolvimento e
Coesão, Nelson de Souza.
Estas
declarações foram feitas aos jornalistas em Figueiró dos Vinhos, durante a
visita da comissária Europeia Corina Cretu à zona afetada pelo incêndio de
Pedrógão Grande, dia 17 de junho.
Estiveram
também presentes o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural,
Luís Capoulas Santos, e o Secretário de Estado das Florestas e do
Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas.
«Com a
inclusão dos incêndios de 15 e 16 de outubro, a atualização da candidatura deve
permitir elevar o grau de desastre ocorrido, passando de desastre regional para
grande catástrofe», acrescentou.
O
Secretário de Estado disse: «Os incêndios de Pedrógão Grande e Góis, em junho,
e os fogos ocorridos na região Centro, em agosto, já tinham permitido atingir o
limiar de 500 milhões de euros para concorrer à ajuda do Fundo na categoria de
desastre regional».
«Com os incêndios de outubro,
o Governo pensa vir a atingir e ultrapassar o limiar mínimo para se atingir o
conceito de grande catástrofe, que, no caso de Portugal, será de cerca de mil
milhões de euros de prejuízo», referiu ainda Nelson de Souza.
O Secretário de Estado
concluiu, lembrando que «o Fundo de Solidariedade Europeu não permite a
reconstrução de casas nem a reposição de empresas, sendo utilizado,
maioritariamente, para a recuperação de infraestruturas públicas».
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