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2018-07-23 às 18h48

Base Aérea das Lajes certificada para a aviação civil

Ministro da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, na cerimónia de certificação da Base Aérea n.º4 para a Utilização Permanente pela Aviação Civil, Terceira, 23 julho 2018 (Foto: António Araújo/Lusa)
A Base Aérea n.º4 foi certificada para a Utilização Permanente pela Aviação Civil, cumprindo o compromisso do Governo assumido há dois anos, numa cerimónia que contou com a presença dos Ministros da Defesa Nacional, José Alberto Azeredo Lopes, e do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

Este processo, iniciado pelo Governo em 2016, foi cumprido dentro do prazo estabelecido, fruto de uma cooperação intensa entre o Ministério da Defesa – em particular a Força Aérea, a Autoridade Aeronáutica Nacional e a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional –, o Ministério do Planeamento e Infraestruturas, o Governo Regional dos Açores, entre outras entidades.

«Acompanhei este projeto de certificação da Base das Lajes desde a primeira hora e o resultado que hoje aqui nos traz reflete, inequivocamente, o empenho, o interesse e a concretização de uma promessa efetuada pelo Governo da República», afirmou o Ministro da Defesa Nacional.

«É por isso com especial satisfação que posso dizer – que podemos todos dizer (Ministério da Defesa Nacional, Ministério do Planeamento e das Infraestruturas, Ministério dos Negócios Estrangeiros e Secretaria Regional do Turismo e dos Transportes do Governo Regional dos Açores) não só que hoje se cumpre esse desiderato, mas também que ele se cumpre dentro do prazo dos dois anos acordados a 27 de julho de 2016, no seguimento da Declaração Conjunta do Governo da República e do Governo Regional dos Açores, de 30 de abril de 2016, no âmbito do Programa de Revitalização Económica da Ilha Terceira», acrescentou José Alberto Azeredo Lopes.

«Um verdadeiro aeroporto internacional»

O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas realçou que «com a certificação esta infraestrutura pode, a partir de agora, afirmar-se como um verdadeiro aeroporto internacional, cumprindo todos os parâmetros que a colocam em situação de igualdade com os restantes aeroportos».

«Este processo de certificação confere, portanto, à ilha Terceira todas as condições aeroportuárias para aumentar a sua capacidade de atração de tráfego aéreo civil», disse Pedro Marques.

Durante a sua intervenção, o Ministro lembrou que «o tráfego civil na Terceira registou um assinalável impulso com o cumprimento de outra medida, também assumida na Declaração Conjunta: a criação de um programa de dinamização turística para a ilha Terceira, com a realização de operações de uma companhia low cost».

De acordo com Pedro Marques, «esta medida, cumprida ainda em 2016, tornou possível o crescimento do número de passageiros de 500 mil para 750 mil em apenas dois anos, promovendo o desenvolvimento do setor turístico na Terceira, que viu o número de dormidas duplicar entre 2015 e 2017».