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2019-05-28 às 15h24

Articular conhecimento com inovação será fundamental para haver crescimento económico

Secretário de Estado da Economia, João Neves, inaugura o laboratório Indústria e Inovação do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, Porto, 29 maio 2019 (Foto: João Bica)
«Estamos numa situação em que, para conseguirmos organizar uma resposta aos desafios [económicos], temos de articular uma produção de conhecimento com um ciclo de inovação em produtos e serviços que sustentem a evolução das nossas empresas», afirmou o Secretário de Estado da Economia, João Neves.

Estas declarações foram feitas na inauguração do laboratório Indústria e Inovação (Industry and Innovation Lab, iiLab), no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, no Porto.

Além da articulação entre a produção de conhecimento gerado nas universidades e centros de investigação com os ciclos de inovação das empresas, o Secretário de Estado referiu que é preciso um reforço da produtividade e uma orientação para os mercados globais, sendo o mercado nacional «limitado, do ponto de vista da capacidade de dar experiência e de dar escala».

«Esta é uma construção difícil, porque estamos num jogo em que os nossos concorrentes também evoluem nos seus produtos e serviços», realçou João Neves.

Otimizar os processos de internacionalização

O Secretário de Estado afirmou ainda que, apesar da trajetória de crescimento económico nacional ter sido superior à média da União Europeia, o País tem capacidade para fazer uma melhoria significativa nos mercados internacionais, quer através das instituições de investigação, quer através das empresas.

«Temos uma espécie de caminho que não tem uma massa crítica tão grande quanto isso, mas que existe e que temos de explorar e expandir para termos condições para sustentar o nosso crescimento económico», disse João Neves.

O Secretário de Estado concluiu, referindo que o desafio do Governo nesta matéria passa por encontrar soluções que alinhem as políticas públicas com os instrumentos de financiamento do Portugal 2030, com a meta de aumentar a capacidade concorrencial do País nos mercados globais ao longo da próxima década.