O Primeiro-Ministro, António Costa, afirmou que 2019 «vai ser mesmo o ano em que o Estado vai voltar a adquirir arte contemporânea, de forma a enriquecer o seu acervo», com o objetivo de promover a cultura nacional.
Estas declarações foram feitas na inauguração da Arcolisboa, na Cordoaria Nacional, onde a exposição dedicada à arte contemporânea vai decorrer até dia 19 de maio, com 71 galerias de 17 países.
Acrescentando que «é uma responsabilidade e um dever dos poderes públicos fomentar a arte contemporânea», o Primeiro-Ministro lembrou que, em 2018, já tinha anunciado avançar com a constituição de um fundo de 300 mil euros para a aquisição de obras de arte.
Assim, esta semana as áreas de governação das Finanças e da Cultura designaram o primeiro júri de aquisição das peças para que o Estado «volte a enriquecer o acervo da arte que se produz no dia-a-dia, fazendo com que tenha uma gestão descentralizada, e que seja democratizado e acessível a todos os cidadãos», disse ainda António Costa.
«Esta é mais uma forma de promover a cultura», sublinhou o Primeiro-Ministro, lembrando outras iniciativas do Governo na área da arte contemporânea, como a realização de exposições no Palácio de São Bento, a aquisição de seis obras de Vieira da Silva, agora depositadas no Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, e com a manutenção da Coleção Miró, que «em breve ficará em permanência em Serralves», acrescentou também.
António Costa - que foi acompanhado pela Ministra da Cultura, Graça Fonseca - concluiu, realçando a criação de um foco na edição deste ano da Arcolisboa em África, dada a forte ligação entre este continente e Portugal. A nova secção especial África em Foco contará com seis galerias na Arcolisboa 2019.