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2019-02-06 às 11h57

Abandono escolar desce para o valor mais baixo de sempre

Tiago Brandão Rodrigues
A taxa de Abandono Precoce da Educação e Formação alcançou em 2018 o mínimo histórico. Os números divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística colocam o abandono escolar nos 11,8%, o valor mais baixo de sempre, quando no ano de 2017 tinha sido de 12,6%. 

A área de governo da Educação congratula-se com esta nova descida, uma vez que o abandono escolar constitui uma das grandes vulnerabilidades do sistema educativo português, com impactos profundos no crescimento económico e na igualdade de oportunidades. 

Por isto, a sua redução foi definida pelo Governo como um dos principais objetivos para a atual legislatura. 

Estes resultados devem-se, em primeira instância, a todos os que trabalham diariamente nas escolas, comprometidos com o desígnio de construção de uma escola inclusiva, que garante acesso à educação e ao sucesso educativo. 

Todavia, enquanto houver jovens que abandonam a escolaridade obrigatória, este trabalho não está concluído. 

Medidas

Deste modo, a área de governo da Educação reforça a insistência no conjunto de medidas, iniciadas nesta legislatura, que têm contribuído para a diminuição do abandono escolar e formativo.

São elas: 

- O Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, com o envolvimento dos agrupamentos de escolas e autarquias, centrado no trabalho em sala de aula e na deteção precoce de dificuldades; 

- O Apoio Tutorial Específico, para os alunos em situação de insucesso e em risco de abandono, potenciando o desenvolvimento de competências sociais e emocionais; 

- A construção de uma escola inclusiva, com medidas de apoio contextualizadas e adaptadas às necessidades específicas de cada um; 

- A Valorização de todas as vias e modalidades no ensino secundário, com reforço do ensino profissional e permeabilidade entre cursos e percursos; 

- A autonomia e flexibilidade das escolas, na prossecução das melhores estratégias para garantir as aprendizagens de todos os alunos; 

- O apoio ao trabalho dos psicólogos escolares para melhoria dos instrumentos de orientação vocacional; 

- A valorização da cidadania, da arte e da educação física enquanto instrumentos para a formação integral dos alunos.