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2018-05-18 às 16h18

«A diversidade do território é uma riqueza do País»

Ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, na apresentação do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, Coimbra, 18 maio 2018
«A diversidade do território não é uma desvantagem, é uma riqueza do país», afirmou o Ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, na sessão de discussão pública do Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, que decorreu em Coimbra.
 
Na ocasião, o Ministro referiu que «as respostas têm de ser diversas, consoante as características locais», acrescentando que, «se os problemas são diferentes em cada região do País, a forma de os gerir tem de ser diferente e as respostas adequadas».
 
«O Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território é um desafio absolutamente necessário», sublinhou Pedro Siza Vieira, lembrando que o mesmo «alerta para a necessidade inequívoca de darmos atenção à valorização da nossa paisagem rural».
 
Instrumento para atração do setor público e privado
 
Na sessão de discussão pública, o Ministro disse ainda que «o Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território é uma peça fundamental dentro da gestão territorial, como instrumento normativo para a atração do setor público e privado, ao longo da próxima década».
 
«Sabemos que as políticas com impacto no território só produzem resultados ao fim de um longo ciclo», pelo que este Programa «tem de ser a base da continuidade», afirmou também Pedro Siza Vieira, acrescentando que «se alterarmos os objetivos de longo prazo em cada ciclo político, em função de cada circunstância, vamos desperdiçar esforços e recursos, perder tempo e causar retrocessos difíceis de ultrapassar, particularmente, em territórios menos estruturados».

Estabilidade é fundamental para o reforço da coesão

«É muito importante que políticas que só podem ter muito impacto a longo prazo - e que exigem persistência sejam constantes», reafirmou o Ministro, acrescentando que «é por isso que instrumentos normativos como este Programa nos dão estabilidade».

Pedro Siza Vieira realçou que «só podemos ter estratégias de valorização e desenvolvimento dos territórios mais frágeis se persistirmos, não apenas nos objetivos, mas nas medidas».

«Estamos a falar da necessidade de alterar o quadro fiscal para o investimento no interior, recordando que em 2011 o estatuto dos benefícios fiscais para o interior foi revogado» exemplificou o Ministro acrescentando «hoje, preocupamo-nos em trazer serviços para o interior, mas há muito pouco tempo foram encerrados serviços públicos, correios, tribunais e unidades de saúde com o argumento de que não havia utentes suficientes».

E concluiu: «É preciso estabilidade, e é este esforço que o Governo quer trazer com as alterações ao Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território. É um desafio absolutamente necessário».

Na sessão de discussão pública estiveram também presentes os Secretários de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, e Adjunto e do Ambiente, José Mendes.