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A Unidade de Missão para a Valorização do Interior apresentou o Programa de Revitalização do Pinhal Interior, que contém dois eixos estratégicos, centrados no renascer da floresta e na revitalização económica e social dos municípios afetados pelos incêndios.
O Programa de Revitalização do Pinhal Interior foi apresentado em Pedrógão Grande, na data em que se assinalaram três meses que deflagrou o incêndio nesta região.
O documento vai estar 30 dias em discussão pública.
Objetivo e estrutura
O objetivo do Programa de Revitalização do Pinhal Interior é funcionar como um projeto-piloto replicável a outras regiões do País com características semelhantes.
Centrado em dois eixos estratégicos, o Programa de Revitalização do Pinhal Interior assenta, por um lado, numa intervenção centrada no renascer de uma floresta sustentada e resiliente aos riscos, que crie valor para o território.
O eixo um inclui medidas de recuperação dos ecossistemas, a promoção do ordenamento do território e a gestão florestal, o reforço da defesa e da proteção da floresta.
A outra vertente aposta na revitalização económica e social do Pinhal Interior. Denominado eixo dois, tem como objetivos: a diversificação da estrutura económica e desenvolvimento da economia, a promoção de políticas e práticas sustentáveis e da atratividade e coesão territorial, o reforço da qualificação profissional e a estimulação e criação de conhecimento e inovação, e a promoção da inclusão social.
Contexto
O Programa de Revitalização do Pinhal Interior tem como base o documento inicial produzido pelos sete municípios afetados pelos incêndios florestais - Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Góis, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penela e Sertã – já apresentado ao Primeiro-Ministro, António Costa.
Sendo essencial que vá ao encontro das expetativas desses municípios, o Programa de Revitalização do Pinhal Interior foi-lhes entregue no dia 15 de setembro.
No final da discussão pública, após eventuais ajustes, o Programa de Revitalização do Pinhal Interior será aprovado pelo Conselho de Ministros, e as suas medidas devidamente orçamentadas.
Os contributos no âmbito desta consulta pública devem ser remetidos para: gabinete.umvi@madj.gov.pt
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