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2017-09-08 às 16h36

Protocolo de saúde na Guiné-Bissau é exemplo da nova cooperação

A Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, afirmou que o protocolo assinado entre o Instituto Marquês de Valle Flôr e os Serviços Médicos Cubanos para apoiar a saúde materno-infantil na Guiné-Bissau é o exemplo perfeito do reposicionamento da política de cooperação portuguesa.

«Este projeto permite ilustrar as grandes prioridades da política portuguesa em matéria de cooperação para o desenvolvimento», disse a Secretária de Estado, acrescentando que a meta «tem a ver com o direcionamento que fazemos da cooperação portuguesa para os países africanos de língua portuguesa e para Timor-Leste».

Teresa Ribeiro sublinhou este se trata de um projeto numa «área essencial nas vidas das populações», cuja concretização se fará através da Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) Instituto Marquês de Valle Flor, permitindo que «o investimento público seja catalisador de outros financiamentos» que a Organização captou.

«Isto para o Governo é fundamental, não só porque contribui para o fortalecimento das ONGD, como nos permite estar no campeonato internacional», sublinhou a Secretária de Estado.

O protocolo visa a integração de enfermeiros e médicos cubanos na atual equipa clínica do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil.

Cooperação triangular é o futuro

Teresa Ribeiro lembrou que o Governo «tem feito um esforço enorme para ser interlocutor e protagonista ativo em matéria de cooperação triangular», entre União Europeia, Estado-membro e ONGD.

«Entendemos que será o tipo de cooperação de excelência no futuro» e «nenhum outro projeto poderia ser mais ilustrativo e exemplar daquelas que são as grandes orientações do novo modelo de cooperação que anunciámos no início de 2016», concluiu.

O protocolo de colaboração visa a integrar profissionais de saúde cubanos na equipa clínica do programa integrado para a redução da mortalidade materna e infantil na Guiné-Bissau, que já conta com especialistas portugueses e guineenses.

O Instituto Marquês de Valle Flor terá um encargo financeiro de oito milhões de euros, financiado a 90% pela União Europeia, com o apoio do Instituto Camões.