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O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, afirmou que Portugal poderá dar uma contribuição significativa para o compromisso político conjunto que vai sair da conferência internacional das Nações Unidas sobre envelhecimento.
«Julgo que teremos o nosso contributo a dar, até porque em Portugal este é um tema mais destacado do que noutros países que têm estruturas demográficas diferentes da nossa», referiu Vieira da Silva à Lusa, falando sobre a conferência que Portugal vai receber a 21 e 22 de setembro.
O envelhecimento é uma questão «que toca todas as dimensões da intervenção pública» e da conferência sairá uma Declaração de Lisboa, que definirá as linhas orientadoras de atuação dos Estados membros da Comissão Económica da Região Europa das Nações Unidas para os próximos cinco anos.
O Ministro acrescentou que deverá haver um espaço «para a própria participação dos cidadãos com mais idade na construção destas respostas» e para construir «instâncias e instituições vocacionadas para promoverem a participação cívica, social e económica dos seniores».
Vieira da Silva sublinhou que estes são também os desafios atuais em Portugal e acrescentou a questão da saúde, vista como «fundamental para o processo de um envelhecimento ativo».
Além dos países Estados membros da Comissão Económica da Região Europa das Nações Unidas, a conferência vai ter a participação, como observadores, dos países de língua oficial portuguesa e de outros onde há comunidades portuguesas de grande expressão, como Índia, Canadá ou Rússia.
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