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«O Governo tem a noção clara que a decisão [de candidatar o Porto a sede da Agência Europeia do Medicamento] é política, mas também de que a informação da Agência e do seu pessoal será igualmente relevante», afirmou o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, numa declaração à agência Lusa, após uma visita às instalações da Agência, em Londres.
O Governo reuniu com responsáveis e profissionais da Agência Europeia do Medicamento para dar a conhecer a candidatura portuguesa à relocalização da Agência Europeia do Medicamento, atualmente sita em Londres, que será transferida para outro país na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia.
«O Porto constitui, para a Agência Europeia do Medicamento, uma das opções mais valiosas», sublinhou o Secretário de Estado.
Nova sede deve ser consensual
A Secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, que integrou também a delegação do Governo nesta reunião, afirmou que «houve oportunidade para esclarecer dúvidas sobre questões como a habitação, saúde e empregos para os cônjuges dos funcionários da Agência».
«Uma decisão destas não vai ser tomada contra a vontade do pessoal e dos interesses da própria Agência», acrescentou a Secretária de Estado, lembrando que a Comissão Europeia elaborará agora uma análise técnica de cada uma das candidaturas, seguindo-se um debate político.
No dia 30 de setembro, o Presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, disse que a escolha da nova sede da Agência Europeia do Medicamento «deve basear-se em critérios objetivos elaborados a nível europeu», segundo comunicado deste órgão.
O mesmo documento refere os seis critérios identificados pela Comissão Europeia e pela Agência para a nova localização desta:
De acordo com Antonio Tajani, algumas candidatas cumprem esses critérios na totalidade. Quase 20 cidades propuseram-se a receber a sede da Agência.
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