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O Ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que os resultados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, com destaque para o crescimento de 2,8% do PIB no segundo trimestre de 2017 em comparação com o período homólogo, «são alcançados com base num saldo primário positivo e no crescimento da economia».
Numa breve declaração aos jornalistas, no Ministério das Finanças, Mário Centeno referiu que o crescimento homólogo renova o ritmo do primeiro trimestre, «o que representa o nível máximo da última década» e indica ainda que «continua a estar associado a uma aceleração do investimento, o que confere um sinal positivo sobre a sustentabilidade e o equilíbrio do atual padrão de crescimento da economia portuguesa».
O Ministro destacou que a economia nacional está a crescer pelo décimo quinto trimestre consecutivo, «de novo a um ritmo superior à média da União Europeia e num contexto de equilíbrio das contas públicas e de saldo positivo nas contas externas».
Evolução do mercado de trabalho
Mário Centeno disse também que o crescimento do PIB está a acompanhar «a evolução registada no mercado de trabalho, com mais 163 mil empregos e menos 98 mil desempregados face ao trimestre homólogo de 2016».
«A taxa de desemprego está abaixo dos 9% e está também, pela primeira vez nos últimos anos, abaixo da média da área do euro», acrescentou.
O Ministro realçou a qualidade do emprego criado, destacando o facto de 91% do ganho líquido de emprego no último ano ter sido conseguido com contratos permanentes e de 95% deste reforço ter sido com empregos a tempo completo.
«Associados ao reforço do investimento, estes indicadores do mercado de trabalho indicam perspetivas de crescimento futuro saudáveis para a economia portuguesa», afirmou.
Gestão rigorosa das contas públicas
O Ministro das Finanças destacou ainda que o crescimento, alavancado pela confiança externa e interna, «ocorre num contexto de uma gestão rigorosa das contas públicas, permitindo que o País tenha alcançado o défice mais baixo dos últimos 40 anos em 2016».
«Este rigor mantém-se em 2017. Vamos assim cumprir os objetivos, o que se traduzirá, inevitavelmente, numa redução da dívida pública para uma trajetória também ela sustentável, e que no futuro permita reduzir o custo do endividamento em Portugal», referiu.
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