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2017-07-26 às 17h02

Ministro Adjunto preside a assinatura de protocolo para atribuição de 12 bolsas a estudantes refugiados

Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, preside à assinatura de um protocolo entre o Alto Comissariado para as Migrações e a Associação Plataforma Global para os Estudantes Sírios

O Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, presidiu à assinatura de um protocolo entre o Alto Comissariado para as Migrações e a Associação Plataforma Global para os Estudantes Sírios para a atribuição de 12 bolsas a estudantes refugiados.

«Portugal precisa de, face até ao problema demográfico com que se confronta, atrair migrantes, sobretudo, migrantes qualificados, que terão um efeito positivo no rejuvenescimento da sociedade portuguesa e no reforço das qualificações», afirmou o Ministro aos jornalistas, após a assinatura do protocolo, em Lisboa.

Eduardo Cabrita disse que este evento é «uma migalha mais num caminho que tem unido a sociedade portuguesa e é fundamental que continue a ser um traço de união entre todos os setores da sociedade portuguesa».

Aposta na inclusão

«Há capacidade para acolher todos aqueles que necessitem», sublinhou o Ministro.

E lembrou: «O Governo está empenhado nas políticas de inclusão, tendo atribuído em 2017, pela primeira vez, 25 bolsas para frequência do ensino superior a mulheres ciganas. Temos, nas várias frentes, de apostar numa dimensão de inclusão».

Eduardo Cabrita acrescentou que «o País tem-se destacado pela forma como tem aberto as suas comunidades, as suas cidades, as suas vilas. Atualmente temos refugiados em 95 municípios».

Portugal em destaque na União Europeia

«Portugal tem um grande compromisso com o esforço europeu de acolhimento de refugiados», afirmou Eduardo Cabrita, acrescentando que as migrações são «um fenómeno global em todos os países europeus» e «a aposta das instituições é continuar a acolher. Esses refugiados são livres no espaço europeu».

O Ministro realçou: «Portugal continua a acolher refugiados. Destacamo-nos, aliás, pela forma como estamos entre aqueles que a Comissão Europeia reconhece como liderando este esforço de acolhimento».

«Este esforço de integração de migrantes, de coesão social é um elemento fundamental da forma portuguesa de estar no quadro europeu. Na Europa e no mundo, a diferença está entre aqueles que acolhem, com uma participação solidária e envolvimento de todos, e aqueles que, violando os princípios europeus, pretendem estabelecer novos muros», disse Eduardo Cabrita.

E concluiu: «Portugal foi o país que concedeu a nacionalidade a mais pessoas que a pediram nos últimos anos. Tivemos, nos últimos 10 anos, desde que a lei da nacionalidade mudou, 400 mil pessoas que acederam à nacionalidade portuguesa».

 

Foto: Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, preside à assinatura de um protocolo entre o Alto Comissariado para as Migrações e a Associação Plataforma Global para os Estudantes Sírios para a atribuição de 12 bolsas a estudantes refugiados, Lisboa, 26 julho 2017