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«Portugal perdeu aquela que era uma das principais referências do mundo empresarial nas últimas décadas», refere o Primeiro-Ministro, António Costa, numa nota de condolências, lamentando a morte de Américo Amorim.
O Primeiro-Ministro acrescenta: «Do setor da cortiça ao setor financeiro, passando pelo turismo, têxtil, telecomunicações, imobiliário, produção de vinhos e setor energético, Américo Amorim investiu, criou e desenvolveu empresas e criou emprego, contribuindo assim para o desenvolvimento de Portugal».
«Reconhecido empreendedor, Américo Amorim soube aproveitar as vantagens naturais de Portugal para afirmar o País como líder no setor da cortiça, construindo uma empresa que foi e continua a ser uma referência mundial. A partir de um produto e indústria tradicionais, soube inovar e criar novos produtos e aplicações», sublinha António Costa.
O Primeiro-Ministro lembra ainda que Américo Amorim «mostrou sempre aquela característica dos empreendedores de permanente insatisfação e de procura de novas oportunidades, estendendo a sua atividade a múltiplos setores e empresas. Foi um exemplo de iniciativa constante, empreendendo e acreditando quando outros esmoreciam».
«Devemos-lhe, acima de tudo, a confiança que sempre mostrou em Portugal e nos portugueses, onde investiu e continuou a investir, e onde manteve a sede dos seus negócios, apesar de ter construído um grupo de nível mundial», realça também António Costa.
O Primeiro-Ministro afirma: «Américo Amorim soube construir um grupo económico que é referência em Portugal. Tenho a certeza que os seus sucessores saberão estar à sua altura e continuar a contribuir para o desenvolver este país de que ele tanto gostava».
«Dirijo neste momento à família, em particular às suas filhas sobrinhos e netos, a minha solidariedade», conclui.
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