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2017-05-31 às 12h10

«Festivais de música ainda têm uma pegada ambiental excessiva»

Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes
Programa Sê-lo Verde – assinatura dos Contratos

O Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, alertou para que os festivais de música de verão que se realizam em Portugal ainda têm uma pegada ambiental expressiva.

«A pegada ambiental de um festivaleiro é 1,8 superior, quase o dobro, dessa mesma pessoa enquanto cidadão normal», afirmou o Ministro, sublinhando que «é fundamental aproveitar estes espaços, que congregaram no ano passado dois milhões de pessoas, para poder experienciar boas práticas, com vantagens no próprio festival e nos comportamentos que se vão adquirir».

Estas declarações foram feitas em Lisboa, no final da assinatura dos contratos com alguns dos 18 festivais de música que se candidataram ao programa Sê-lo Verde, que se traduz no apoio financeiro para a adoção de medidas que reduzam o impacto ambiental. Esteve também presente o Ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes.

60 Medidas amigas do ambiente

A primeira edição do Sê-lo Verde contemplará medidas propostas por 18 festivais de música, num apoio financeiro total de 472 mil euros provenientes do Fundo Ambiental.

Com mais de 200 festivais de música no País, João Pedro Matos Fernandes referiu que «é excelente que, na primeira edição, sejam apoiados 18 festivais e 60 medidas muito relevantes».

Entre as principais medidas estão a utilização de copos recicláveis, campanhas de informações sobre uso de transportes coletivos ou reutilização ecológica de materiais nos recintos.

«Queremos ter bons resultados, do ponto de vista ambiental, e multiplicá-los nos anos mais próximos», disse o Ministro do Ambiente, acrescentando que «os nossos festivaleiros vão gostar muito: há aquele estigma que o ‘metaleiro’ é mau e sujo, mas são civilizados e vão gostar muito destas medidas».

O programa Sê-lo Verde foi criado para incentivar os promotores de festivais a adotarem medidas que sensibilizem para a proteção do ambiente, melhorem a eficiência energética, reduzam o impacto ambiental e promovam uma melhor gestão de recursos.