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2017-05-22 às 15h01

Portugal tem «condições favoráveis» na nova fase da revolução industrial

Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, durante a intervenção no Dia da Cidade de Leiria, 22 maio 2017

O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, afirmou que «a inovação, conhecimento, capacidade de resposta, qualidade de adaptação e resolução de problemas» fazem com que Portugal reúna condições favoráveis na nova fase da revolução industrial.

No discurso do Dia da Cidade de Leiria, o Ministro referiu que «estes serão os fatores competitivos no futuro e gerarão inevitavelmente economias mais flexíveis e dinâmicas, mais diversificadas e diferenciadoras, mais abertas e mais inclusivas».

«Para esta nova fase da revolução industrial permanente, Portugal parte com níveis de desvantagem inferiores àqueles que marcaram as anteriores revoluções industriais. A capacidade de produzir em massa ou a dotação em capitais são hoje fatores menos relevantes», acrescentou.

Vieira da Silva realçou ainda a importância «da qualidade e da natureza dos recursos humanos», referindo que têm «tendência a serem elementos determinantes» na adaptação aos novos paradigmas.

Revolução industrial permanente

O Ministro referiu também que esta nova revolução industrial é permanente e ameaça diariamente «transformar em obsoleto o modelo de organização de produção de bens e serviços».

Vieira da Silva afirmou que os riscos de uma sociedade onde a transformação tecnológica tende a suprimir o trabalho humano são reais e «afetam toda a vida coletiva», mas frisou que «ao longo da história, o progresso técnico sempre criou mais postos de trabalho do que aqueles que destruiu».

«Este risco de desumanização do trabalho, sendo um risco real e que tem hoje características diferentes das que teve no passado, é um risco cujas consequências têm, por vezes, tendência a serem distorcidas ou até apresentadas de uma forma catastrofista», acrescentou.

O Ministro destacou a importância de saber onde se acumularão ganhos e perdas no espaço territorial com estas transformações, referindo que «não é tão certo que os espaços económicos e territoriais onde se criam sejam os mesmos onde se destroem os velhos postos de trabalho».

 

Foto: Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, durante a intervenção no Dia da Cidade de Leiria, 22 maio 2017