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O Primeiro-Ministro António Costa afirmou que «quatro meses passados sobre a sua visita oficial à Índia muito do que então foi combinado tem estado a ter concretizações efetivas», na sessão de abertura da Conferência Internacional sobre Goa, em Lisboa.
O Primeiro-Ministro deu como exemplos as novas fábricas de um grupo indiano que vão ser construídas em Portugal e da chegada do primeiro grupo de alunos para as escolas de turismo portuguesas.
António Costa referiu que a visita à Índia serviu «para abrir portas e deitar a semente à terra, porque durante muitos anos houve muitos discursos, houve muitos protocolos, mas pouco se concretizou. E hoje o nível da relação é distinta».
«Sem drama e, pelo contrário, com muita tranquilidade e alegria, foi possível fazer em 2017 uma coisa tão simples, mas tão estranha, que é eu ter sido o primeiro Primeiro-Ministro português a visitar Goa, o que é absolutamente extraordinário tendo em conta 500 anos de relação entre Portugal e a Índia», disse.
«Das muitas visitas de Estado que fiz ao estrangeiro nenhuma foi mais emotiva e comovente como esta que pude fazer à Índia», disse. A visita deocrreu entre os dias 7 e 12 de janeiro.
Hoje, «estamos hoje numa nova fase do nosso relacionamento», afirmou, acrescentando que «há um futuro onde nos temos que centrar. Aquilo que fizemos nos 500 anos para trás é só o princípio daquilo que temos para fazer ao longo de todos os muitos anos da Índia e de Portugal no futuro»,
O Primeiro-Ministro depositou na Casa de Goa, onde decorre a conferência, os inúmeros presentes e recordações que recebeu nesta viagem à Índia para os partilhar com a comunidade de origem goesa a residir em Portugal.
Durante a cerimónia, António Costa foi agraciado pela Casa de Goa com o estatuto de sócio honorário.
Foto: Primeiro-Ministro António Costa recebido na Casa de Goa para a abertura da Conferência Internacional sobre Goa, Lisboa, 6 maio 2017
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