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2017-04-19 às 11h41

Menos de 200 mil desempregados na região Norte pela primeira vez desde 2009

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego na região Norte baixou a fasquia dos 200 mil no mês de março, pela primeira vez nos últimos oito anos, para um total de 196 mil desempregados.

Quanto ao total dos desempregados registados em Portugal, os dados publicados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional relativos a março mostram uma queda homóloga de 18%, a maior de que há registo.

Em março, havia 471,5 mil desempregados inscritos nos centros de emprego, menos 103,6 mil do que no mesmo mês de 2016 (-18%).

Esta redução ultrapassou a registada no mês de fevereiro (15,3%), a maior, em termos homólogos, desde que há registo (1989), e coloca o desemprego registado ao nível de fevereiro de 2009. Em relação ao mês anterior, o desemprego diminuiu 3,3% (menos 16 mil pessoas).

Recuo em todos os segmentos

Os dados publicados sobre o mercado de emprego em março mostram um recuo dos desempregados registados em todos os segmentos.

O desemprego jovem ficou nos 55,3 mil, o que representa uma redução homóloga de 24,2% (menos 17,6 mil jovens) e uma redução mensal de 5,1% (menos três mil jovens).

O número de desempregados de longa duração foi de 233,2 mil, diminuindo 16,1% em relação ao mês homólogo (menos 43,8 mil pessoas) e 2,2% em termos mensais (menos cinco mil pessoas).

Para a diminuição mensal de 3,3% do desemprego registado contribuíram, em particular, as diminuições na região Norte (menos 5,4 mil pessoas), Lisboa (menos 4,3 mil pessoas) e Algarve (menos 3,9 mil pessoas), não obstante a redução mensal ser transversal a todas as regiões do Continente e Regiões Autónomas.

Por setor de atividade de origem, o maior decréscimo ocorreu nos serviços, com uma diminuição de 11 mil desempregados (-3,9%), em particular nas atividades de alojamento e restauração, com uma redução de 3,5 mil desempregados (-8,5%), e na indústria, com menos 3,9 mil desempregados (-3,7), destacando-se a redução de 4,9% do desemprego nas atividades de construção (menos duas mil pessoas).