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O Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, apresenta um fundo de investimento público português a empresas tecnológicas e científicas, em Londres.
Denominado «200M - Co-invest with the best», o Fundo conta com 200 milhões de euros de financiamento público, tendo como objetivo incentivar os privados - nacionais ou estrangeiros - a investir na mesma proporção, potenciando um investimento total no valor de 400 milhões de euros.
O Fundo tem como condição essencial que as empresas que recebem o investimento tenham a sede fiscal em Portugal para que – por um lado - os empreendedores portugueses não tenham de abandonar o país em busca de financiamento, e – por outro lado – para atrair os melhores investidores que há nas áreas tecnológica e científica.
«Os melhores investidores não são os que trazem mais dinheiro, mas os que acompanham o crescimento da empresa», disse o Secretário de Estado, em declarações à agência Lusa, acrescentando: «São os que trazem, para além de dinheiro, gestão, know-how, desenvolvimento de produto e marketing. Precisamos de investidores que saibam investir em biotecnologia, digital e renováveis».
Otimizar a visibilidade da Web Summit
«O Fundo é um instrumento dos mais sofisticados da Europa para capitais de risco», referiu João Vasconcelos, lembrando que este já foi anunciado em novembro de 2016, na Web Summit, a maior conferência de tecnologia e empreendedorismo do mundo, que se realizou em Lisboa.
Antes da apresentação do Fundo, o Secretário de Estado visitará as instalações das tecnológicas Farfetch e Seedrs, ambas fundadas por portugueses. O sucesso destas empresas e a visibilidade dada ao País pela Web Summit, facilitam a visita de João Vasconcelos, que terá ainda vários encontros privados com investidores para promover as condições de investimento e trabalho em Portugal na área da tecnologia.
«É um bom momento para Portugal», disse o Secretário de Estado, acrescentando que Lisboa e Porto são cidades atrativas para jovens empreendedores, onde se conseguem integrar facilmente sem mudar de fuso horário.
E concluiu: «Esta imagem positiva do País poderá atrair empresas preocupadas com o impacto do Brexit. Há aqui uma oportunidade. Muitos deles são investidores e empresas de vieram de fora do Reino Unido e que estão atentos a oportunidades para investimento na Europa, porque não querem ter todo o seu portfolio num país que vai sair da União Europeia».
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