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2016-08-20 às 12h40

É preciso manter expansão da rede de cuidados continuados

Primeiro-Ministro, António Costa, e Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na inauguração da unidade de cuidados continuados de Melgaço, 20 agosto 2016 (Foto: Estela Silva/Lusa)

O Primeiro-Ministro, António Costa, inaugurou a unidade de cuidados continuados integrados de Melgaço, onde disse que «desenvolver a rede de cuidados continuados é, efetivamente, uma reforma estrutural no setor da saúde». Estiveram também presentes os Ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

«Mas é uma reforma feita com inteligência, não é a reforma que fecha serviços, não é a reforma que priva a população dos cuidados a que tem direito», acrescentou o Primeiro-Ministro.

António Costa afirmou que esta «é, pelo contrário, uma reforma que permite à população aceder a melhores cuidados e a todos os contribuintes poderem gastar menos naquilo que é a defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS)».

Cuidados primários e cuidados continuados

Lembrando os 40 anos do SNS que agora se assinalam, o Primeiro-Ministro referiu que «a melhor forma de homenagear os 40 anos do SNS não é simplesmente defendendo-o, é também desenvolvê-lo».

«Desenvolvê-lo significa apostar nestas duas dimensões: a montante, cuidados primários, unidades de saúde familiar e médicos de família; e, a jusante, cuidados continuados para que todos possam viver com doenças crónicas ou envelhecer com maior dignidade», disse.

António Costa recordou ainda os 300 novos médicos de família que o Governo quer admitir até outubro, e sublinhou o objetivo de duplicar o número de camas de cuidados continuados a nível nacional até ao final da legislatura.

«Esta medida tem uma tradução efetiva do ponto de vista da eficiência das finanças públicas, uma vez que uma cama de hospital custa em média 200 euros por dia, e uma cama numa unidade de cuidados continuados – consoante a sua natureza – custará entre 60 e 100 euros por dia», acrescentou o Primeiro-Ministro.

António Costa concluiu, realçando o papel das instituições particulares de solidariedade social: «O Estado não tem a vocação nem a ambição de consumir toda a energia social, mas tem que ter a inteligência de, relativamente às valências complementares, saber aproveitar e mobilizar a iniciativa, seja privada, seja social que existe».

 

Foto: Primeiro-Ministro, António Costa, e Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, na inauguração da unidade de cuidados continuados de Melgaço, 20 agosto 2016 (Foto: Estela Silva/Lusa)