Notícias
Modal galeria
O Ministro da Economia afirmou que o grupo Megasa vai investir cerca de 52 milhões de euros nas fábricas do Seixal e da Maia da Siderurgia Nacional.
Durante uma visita à siderurgia no Seixal, Manuel Caldeira Cabral referiu que esta «é uma das 10 maiores exportadoras e está a investir 52 milhões de euros no aumento da capacidade e melhoria tecnológica». «A partir de Portugal exporta para 42 países», acrescentou.
O Ministro referiu também o papel que a siderurgia tem na reciclagem: «É um grande consumidor de energia mas que otimizou o seu consumo, trabalhando fora dos picos».
«É um setor que está a contribuir para um uso mais racional das energias renováveis e que dá um contributo para a reciclagem de metal» transformando «lixo em novo valor», destacou.
Competitividade das empresas
Caldeira Cabral disse ainda que o Governo vai continuar a trabalhar com o objetivo de ter empresas competitivas no País, e que o assunto foi discutido com os responsáveis do grupo espanhol.
«Ouvimos várias questões e estamos atentos, mas a empresa está cá, a investir, e está para ficar. Na energia houve uma redução de cerca de 20% do preço do gás natural que foi também importante para a empresa, que usa gás natural para além de energia elétrica», afirmou.
A Siderurgia Nacional fabrica em Portugal mais de dois milhões de toneladas de produtos de aço por ano, o que implica reciclar mais de 2,3 milhões de toneladas de sucata nas fábricas do Seixal e da Maia.
Grande parte da produção da Siderurgia Nacional em Portugal destina-se à exportação, tendo como principais mercados o Reino Unido, o mercado ocidental europeu e o norte de África.
Sanções a Portugal
O Ministro da Economia afirmou ainda que eventuais sanções a Portugal seriam «extremamente injustas» para o povo português, acrescentando que o mais útil neste momento seria «acabar com a discussão e andar em frente».
«Penso que sobre as sanções da União Europeia, as notícias que tivemos foram positivas. Esse processo está a ter um bom encaminhamento e há uma atitude sensata por parte dos países do União Europeia», referiu.
Caldeira Cabral disse que se podia discutir «se os resultados foram melhores ou piores, mas houve um enorme esforço e sacrifício dos portugueses, com alguns resultados, e seria muito injusto penalizar o povo português».
«Penso que seria mais útil acabar com esta discussão, andar em frente e reconhecer que se fez um sacrifício e esforço com alguns resultados. O Governo continua com um processo de consolidação, empenhado em pôr as contas públicas em ordem e em diminuir o endividamento do país», afirmou.
Foto: Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, durante a visita à fábrica da Siderurgia Nacional no Seixal, 8 julho 2016 (Foto: Rui Minderico/Lusa)
Modal galeria