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«Só enfrentando os nossos bloqueios estruturais é que conseguiremos mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade», afirmou o Primeiro-Ministro, António Costa, no discurso inicial do debate do estado da nação, na Assembleia da República.
Sublinhando que «há uma ambição que nos move», o Primeiro-Ministro referiu a concretização de uma visão para o País: «Procuramos construir um País onde os portugueses todos vivam melhor».
«Um País que assegure melhores condições de vida, onde os portugueses têm um lugar central e onde os seus interesses correspondem às verdadeiras prioridades do Governo», acrescentou António Costa.
Uma visão a médio e longo prazo
O Governo quer «um País onde os jovens veem reconhecido o direito de aqui viver, de ter trabalho de qualidade, de ter projetos de vida, de criar e de ver crescer a sua família», afirmou o Primeiro-Ministro.
«A visão que temos é de médio e longo prazo, que se concretiza no nosso Programa Nacional de Reformas», acrescentou António Costa, referindo que este Programa assenta em seis pilares: qualificação, inovação, modernização do Estado, valorização do território, capitalização das empresas e erradicação da pobreza, com a promoção da igualdade.
«Este é o compromisso de futuro que temos com o País e com a Europa. A Comissão Europeia já declarou que ‘o Programa Nacional de Reformas revela um grau de ambição suficiente para fazer face aos desequilíbrios excessivos, apresenta medidas relevantes para dinamizar a competitividade e reduzir a dívida privada’», disse.
«Só a execução deste Programa pode concretizar a visão de médio prazo, rompendo com a destruição de direitos e em baixos salários e desenhar um novo modelo de desenvolvimento assente na qualificação, na inovação e na modernização», sublinhou António Costa.
Execução orçamental
Quanto à execução orçamental, o Primeiro-Ministro referiu que «está em linha com o previsto», acrescentando que, «segundo o INE, o saldo das Administrações Públicas no 1.º trimestre reduziu-se face ao período homólogo de -5,5% para -3,2% do PIB, sendo o défice orçamental mais reduzido desde 2008». «Este é o rumo que nos levará a sair dos procedimentos de défices excessivos, sem planos B nem medidas adicionais» em 2016, disse.
No debate, referindo-se à decisão da Comissão Europeia de constatar que Portugal não cumpriu o limite do défice orçamental em 2015, António Costa sublinou que «há uma primeira vitória importante da diplomacia portuguesa, a de garantir que a comunicação da Comissão constata um simples facto sem propor qualquer tipo de consequência».
«Em 2016 todos concordamos que iremos sair do procedimento de défice excessivo. É uma boa notícia para o País e devemos congratular-nos por ela», sublinhou ainda.
O Governo cumpriu
Exemplificando de que forma o Governo cumpriu com o que se comprometeu perante os portugueses, o Primeiro-Ministro referiu:
O Governo agiu
Exemplificando de que forma o Governo agiu, como se comprometeu no seu Programa, António Costa referiu:
«Não ignoramos nem escondemos as dificuldades»
«Os portugueses hoje sabem que têm um governo que fez o que disse que ia fazer; e por isso podem confiar que fará o que agora diz que vai fazer», afirmou o Primeiro-Ministro.
António Costa afirmou que o Governo não ignora nem esconde as dificuldades, referindo as elevadas taxas de pobreza e de desemprego, e o endividamento das empresas», acrescentando que «os problemas não se escondem, os problemas enfrentam-se para poderem ser resolvidos».
Foto: Primeiro-Ministro António Costa discursa no debate do estado da Nação, Assembleia da República, 7 julho 2016 (Foto: Clara Azevedo)
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