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«Os eixos de funcionamento no relacionamento do Banco de Portugal com a sociedade devem ser a transparência, a credibilidade e o rigor», afirmou o Ministro das Finanças, Mário Centeno, na apresentação dos novos administradores do Banco, Elisa Ferreira e Luís Máximo dos Santos, em Lisboa.
«O Banco de Portugal é uma organização essencial para o progresso da sociedade e da economia portuguesa», sublinhou também o Ministro.
«A consolidação do sistema financeiro tem sido apresentada pelo Governo como um objetivo», referiu, acrescentando que esta meta «encerra duas ideias: a necessidade de se tornar eficaz no cumprimento da intermediação financeira na economia portuguesa» e «a necessidade de se basear numa regulação financeira à altura destes desafios».
Mário Centeno afirmou ainda que, por um lado, «a intermediação financeira tem uma dimensão interna, entre poupança e investimento, estando hoje inserida num contexto europeu do qual somos parte ativa, quer no financiamento da economia, quer nos seus aspetos regulamentares».
Por outro lado, o Ministro referiu que «outra dimensão relevante para o Banco de Portugal é o seu papel enquanto supervisor».
«O Banco de Portugal é, essencialmente, uma instituição nacional nesta dimensão, o que não conflitua com a sua independência, em termos de condução da política monetária», concluiu.
Novos administradores do Banco de Portugal
Elisa Ferreira é licenciada em Economia pela Faculdade de Economia do Porto. Mestre e Doutorada em Economia pela Universidade de Reading, no Reino Unido, foi Ministra, deputada à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu.
Luís Máximo dos Santos é licenciado e Mestre em Direito pela Universidade de Lisboa (FDUL). Atualmente, presidia ao conselho de administração do Banco Espírito Santo e à comissão liquidatária do Banco Privado Português.
Antigo jurista do Banco de Portugal, investigador do Centro de Investigação em Direito Europeu, Económico e Fiscal da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o novo administrador presidiu ainda ao grupo de trabalho para a Reavaliação dos Benefícios Fiscais.
Foi vogal do Conselho Superior da Magistratura e do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.
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