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O Primeiro-Ministro António Costa realçou que «mesmo as previsões mais pessimistas colocam o défice abaixo dos 3%», numa declaração à imprensa feita durante uma visita ao agrupamento de escolas Cardoso Lopes, na Amadora, para assinalar o Dia Mundial da Criança.
O objetivo de défice orçamental do Governo é de 2,2% do Produto Interno Bruto. A OCDE aponta para 2,9%, numa previsão hoje divulgada, o FMI também prevê 2,9% e a Comissão Europeia prevê 2,7%.
«Previsões são previsões, um dia são melhores, outros dias são piores», afirmou, acrescentando que «vamos continuar a trabalhar para que as coisas cheguem ao final do ano no ponto certo».
Para isto, o Governo vai continuar a «trabalhar no que é essencial» que é o Programa Nacional de Reformas. «Temos é que trabalhar para que, em vez de vivermos angustiados com as previsões de cada dia, possamos ter confiança no futuro», disse.
«Muito injusto»
O Primeiro-Ministro afirmou ainda que «seria muito injusto» se Portugal fosse alvo de sanções pelo grupo do Euro, pelo não cumprimento dos défices orçamentais entre 2013 e 2015.
«Depois de terem elogiado tanto as políticas erradas que foram seguidas nos últimos quatro anos e quando se verifica que os resultados alcançados não são bons. agora é que vem punir Portugal?», questionou António Costa.
«Isso seria muito injusto e sobretudo no ano em que todos, até a OCDE, reconhecem que o défice vai ficar abaixo dos 3%», concluiu.
Foto: Primeiro-Ministro António Costa durante uma visita ao agrupamento de escolas Cardoso Lopes na Amadora para assinalar o Dia Mundial da Criança
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