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2016-05-20 às 19h13

«A defesa, a segurança e a paz, mais do que direitos, são uma responsabilidade de todos»

Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, e Secretários de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello, e da Educação, João Costa, na assinatura dos protocolos com os municípios

«A defesa, a segurança e a paz, mais do que direitos, são uma responsabilidade de todos», afirmou o Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello.

Estas declarações foram feitas na assinatura do protocolo do referencial de educação para a segurança, a defesa e a paz, em Lisboa, em que estavam também presentes o Ministro Adjunto, Eduardo Cabrita, e o Secretário de Estado da Educação, João Costa.

Sublinhando que «é preciso aprofundar estes conceitos, nunca os dando por adquiridos», o Secretário de Estado acrescentou: «O protocolo sobre a implementação do Referencial contribui para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade».

«É preciso não esquecer o papel preponderante da educação escolar enquanto base construtiva da formação dos valores fundamentais da nossa sociedade», relembrou ainda Marcos Perestrello.

Educação para a cidadania

O Ministro Adjunto realçou «o compromisso e o envolvimento do Governo, em parceria com as autarquias locais, em implementar este Referencial e na afirmação de valores de educação para a cidadania, o que constitui uma prioridade».

«A prevenção como estratégia para a paz implica um trabalho intenso de defesa e promoção ativa de uma cidadania ampla e esclarecida, não se esgotando no Estado e no coletivo, mas sim no próprio indivíduo, agente primário da defesa sem tréguas dos direitos humanos», afirmou Eduardo Cabrita.

O Ministro referiu também «o papel estratégico que os municípios têm na cidadania, sendo este potocolo-quadro um exemplo pleno daquilo que é a afirmação de uma estratégia de descentralização, enquanto pilar fundamental da reforma do Estado».

Escola e cidadania

O Secretário de Estado da Educação acrescentou que «o sucesso escolar passa também pela construção de cidadãos aptos e capazes de intervir na sociedade, de interpretar a realidade à sua volta, de desenvolver múltiplas literacias e capacidades que os tornem cidadãos ativos, competentes, esclarecidos e, sobretudo, promotores de uma sociedade melhor».

João Costa exemplificou com a resposta de alguns alunos do ensino pré-escolar, que associaram a ideia de Exército e de Forças Armadas à guerra, com a função de lutar e matar: «A escola deve ser um lugar onde se aprende que o papel destas autoridades não é combater a guerra, mas sim promover a paz».

Após a assinatura de protocolos com os municípios do Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia e Baião dia 22 de abril, foi agora a vez de Lisboa, Sintra, Cascais Amadora e Oeiras se juntarem a este Referencial, que é um documento orientador para a educação no pré-escolar e nos ensinos básico e secundário.