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2016-05-05 às 21h34

«É essencial desconcentrar geograficamente e ao longo do ano a procura turística»

«É essencial desconcentrar geograficamente e ao longo do ano a procura turística», afirmou o Primeiro-Ministro António Costa na inauguração da Feira Ibérica de Turismo, na Guarda. A par disto, é preciso «crescer em valor na oferta, criando fatores de atratividade que levem os turistas a conhecer regiões que não são as tradicionais e a ficar mais tempo e a gastar mais».

O Primeiro-Ministro disse também que «é nisto que estamos a trabalhar: em criar as condições para promover a sustentabilidade desta atividade turística em todo o território nacional, para que crie de facto riqueza e emprego qualificado».

António Costa acrescentou que, para cumprir este objetivo, o Governo tem como prioridades «uma forte aposta na valorização do património e na cultura como fatores distintivos», pelo que está «a dinamizar um programa de investimento no património público para a sua requalificação para uso turístico».

«O turismo é um setor que importa expandir para aproveitar os recursos endógenos que existem em todas estas regiões do País. Temos todos grandes desafios pela frente para que o turismo seja uma atividade sustentável de norte a sul e do litoral ao interior», afirmou ainda.

8,2% do emprego

Referindo que o turismo representa «15,3% das exportações nacionais e 8,2% do emprego», o Primeiro-Ministro acrescentou que «os últimos indicadores disponíveis por parte do Instituto Nacional de Estatística apontam para crescimentos de 14% no número de hóspedes e de 20% dos proveitos hoteleiros e de 10% nas receitas turísticas».

Para o Governo, é essencial que o interior possa «beneficiar desta onda positiva da procura turística que Portugal vive», pelo que «só assim é possível criar mais riqueza, criar oportunidades para os jovens e assegurar, de facto, a coesão territorial, atenuando as assimetrias regionais».

Foi com esta finalidade que o Governo criou a Unidade de Missão para a Valorização do Interior, para que o território localizado junto à fronteira com Espanha, que durante muitos anos foi visto como «as traseiras do litoral», seja pensado como uma região «com grande oportunidade».