Intervenções
Sendo Portugal uma economia aberta, a competitividade no mercado global tem, necessariamente, de assentar na capacidade de inovar – não há outro caminho. Na realidade, o ciclo de vida, a competitividade e a sustentabilidade das organizações estão hoje muito dependentes e intimamente associados à capacidade de introduzir novas práticas culturais, novos métodos de produção, novas tecnologias, novos produtos e novas embalagens que se adaptem às necessidades dos consumidores.
A inevitável intensificação sustentável da agricultura moderna, como resposta à crescente procura de alimentos mais saudáveis, nutritivos e seguros, exige não só uma maior atenção aos fatores que referi, mas também um uso eficiente dos recursos, sobretudo quando são cada vez mais evidentes os sinais das alterações climáticas, sendo, por essa razão, necessário um planeamento e uma gestão eficiente dos recursos água e solos, preservando os ecossistemas e a biodiversidade.
A capacidade de resposta aos grandes desafios da fileira agroalimentar e florestal passam, em síntese, por:
- Implementar uma agricultura sustentável no quadro das
alterações climáticas
- Aumentar a eficiência produtiva baseada numa agricultura
inteligente
- Desenvolver sistemas de produção mais resilientes às novas
pragas e doenças, bem como a fatores abióticos.
- Fomentar uma cultura de criação de valor através da
internalização da inovação nas empresas do setor agroflorestal, gerando mais
valor para os agentes económicos.
Estes desafios exigem uma abordagem multidisciplinar, um
reforço da investigação e da experimentação transversal na fileira
agroflorestal, a formação continuada de técnicos e de agricultores, ações de
divulgação e de demonstração e, sobretudo, uma transferência de conhecimento
eficaz e não disruptiva.
Leia a intervenção completa em anexo
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