«Durante a crise financeira, o incumprimento de muitos empréstimos bancários, assim como o possível incumprimento de empréstimos por mutuários com outros créditos em mora aumentou, originou stocks elevados de NPLs nos balanços dos bancos.
Níveis elevados de endividamento afetam a capacidade produtiva das empresas e, por essa via, o crescimento económico. E, ao transformarem-se em NPLs, reduzem também a rendibilidade dos bancos e a sua capacidade de continuar a conceder crédito à economia, nomeadamente às pequenas e médias empresas.
Ao longo dos últimos dois anos temos assistido à redução dos rácios e dos stocks de NPLs, tanto na Europa como em Portugal.
Em Portugal, o stock de NPLs decresceu de quase 51 mil milhões de euros, em junho de 2016, para 32 mil milhões de euros, em junho de 2018.»
Leia a intervenção na íntegra em anexo.