«Estarmos hoje aqui, na Ponte 25 de Abril, a assinalar o início desta complexa intervenção constitui um momento com enorme significado para mim e, certamente, para todos os presentes.
A verdade é que muitos portugueses, e não apenas os que a atravessam, desenvolveram uma relação afetiva com esta ponte, que – pela beleza das suas linhas, enquadradas pela extraordinária paisagem de Lisboa, de Almada e com o estuário do Tejo como pano de fundo – se tornou um verdadeiro símbolo de Lisboa e de Portugal.
Tanto de dia como de noite, a Ponte 25 de Abril marca a paisagem, mas uma marca que lhe fica bem, como uma bela peça de joalharia que adorna o Tejo.
Esta imponente infraestrutura, uma das maiores pontes suspensas do mundo e que à data da construção era mesmo a maior da Europa, continua a figurar entre as mais impressionantes Obras de Arte da engenharia mundial.
Começada a ser pensada ainda no século XIX, esta ligação entre as duas margens do Tejo só veio a ser concretizada quase 100 anos depois.
A construção da ponte foi um marco histórico para a Região e para Portugal: duas margens que estavam tão distantes passaram a estar unidas, potenciando o desenvolvimento da Península de Setúbal, mas também da margem Norte e de todo o país.
A construção da ponte contou com mais de 3.000 trabalhadores e constituiu um grande desafio técnico para a época.
Leia a intervenção na íntegra em anexo.