Percebemos, aceitamos, agradecemos à ciência ter-nos feito perceber a relação entre a atividade humana e as mudanças no clima. E melhor entendemos o que esta nos exige de consequência na ação.
Mas sentimos que, na Política, a necessidade de procurar o compromisso popular que nos permita honrar este outro compromisso climático, a ordem dos fatores se inverte e nos cabe concretizar soluções eficazes, sobretudo quando o comum dos cidadãos já nada precisa que se lhe seja dito, porque a verdade está aí, nas nossas vidas e nas televisões, e nos mostram que as mudanças no clima são catastróficas.
O que se passa connosco e com o planeta não tem o tempo da História para ser contado e, porque vamos ser nós a assistir ao filme todo, temos também de ser nós a escrever o seu final feliz.
Em concreto, cabe à Política encontrar as soluções socialmente justas – e que agreguem todas as vontades –na mais urgente luta das nossas gerações, a que fazemos contra o aquecimento global.
Se me perguntarem por exemplos do que este governo tem feito, eu juro que os sei dar muitos, mas nada encontro de mais perfeito do que o PART e a drástica redução das tarifas no transporte coletivo, pelo papel indutor que terá, ao aumentar a sua utilização.
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