Olhar para as questões de igualdade entre géneros é uma obrigação de qualquer sociedade democrática. A construção de comunidades solidárias, abertas à diferença, que entendem e valorizam essas diferenças, faz-se tanto nos pequenos, como nos grandes gestos. Faz-se na aprovação de legislação, na criação de instrumentos, processos e medidas que limitem formalmente as desigualdades entre homens e mulheres. Mas, faz-se essencialmente na mudança de mentalidades, na normalização da presença de mulheres e homens em todas as funções. Em boa parte da nossa sociedade isso já aconteceu plenamente. A Defesa não é, e não pode ser, uma exceção.
Portugal tem feito progressos importantes para garantir a igualdade formal entre homens e mulheres, mas estamos bem cientes que há um caminho, que é longo e permanente, de manutenção e progressão destes ganhos e da sua incorporação nas mentes de cada um dos nossos cidadãos.
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