Este evento assume particular realce pela sua carga simbólica. Em primeiro lugar por coincidir com as comemorações dos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde que temos vindo a sublinhar em várias iniciativas pelo País; em segundo lugar, porque a Medicina Interna corresponde, de alguma forma, ao pensamento do seu fundador, o Dr. António Arnaut, para quem a finalidade última dos serviços de saúde era o indivíduo enquanto cidadão. O ser humano na sua totalidade complexa, não fragmentado, sem nunca ser despido da própria individualidade.
O internista é o médico do doente, que compreende os seus problemas e o seu contexto e está em melhores condições de ver o todo, de definir prioridades e de, em conjunto com o doente, definir o plano de atuação mais adequado. Ou dito por outra palavras, a Medicina Interna desenvolve uma compreensão holística do doente, integrando a sua história de vida, as patologias, a interação entre elas, respondendo à complexidade de cada cidadão através de um programa de ação integrado.
O médico internista está preparado para garantir a assistência nas mais variadas valências da prestação de cuidados, designadamente nos serviços de urgência, internamento e consulta, entre outros. Recentemente e através do alargamento e consolidação do projeto da Hospitalização Domiciliária, em todo o país, o internista tem assumido, novamente um papel de destaque na prestação de cuidados de qualidade.
Leia a intervenção na íntegra em anexo.