Há vários anos que trilhamos, nós também na Administração Pública, o caminho da transformação digital.
Com o programa Simplex apostámos em usar a tecnologia para reduzir a burocracia, apostámos no desenho de serviços mais centrados nos eventos de vida cidadão e menos na forma como nos organizamos, apostámos na redução do papel de papéis repetidos pedidos para demonstrar aquilo que já sabemos.
Para que tudo fosse possível e mais simples, apostámos também no desenvolvimento de building blocks em diferentes áreas como a da Interoperabilidade, que permite a troca de dados entre os diferentes organismos da AP; a atribuição automática da Tarifa Social de Eletricidade é um bom exemplo da utilidade da iAP.
Ou a área da Identificação e Assinatura Eletrónica, nomeadamente com o desenvolvimento do Cartão de Cidadão e da Chave Móvel Digital (este último aliás, premiado neste evento!).
Tratando-se contudo de serviços públicos, a nossa preocupação constante é também a de "não deixar ninguém para trás", fazendo com a tecnologia promova a equidade e a inclusão social.
Daí a importância dos serviços digitais assistidos, para quem não sabe, não pode ou não gosta de os usar diretamente, na rede Espaços Cidadão, disponíveis na proximidade (mais 500) e em mobilidade.
Daí, igualmente, o lançamento da Iniciativa de Competências Digitais (o INCoDe.2030) que contempla ações orientadas para a Inclusão Digital (no Eixo 1), para a educação dos nossos jovens (no Eixo 2), para a formação de desempregados e trabalhadores no ativo (no Eixo 3), para a especialização da força de trabalho em áreas tecnológicas avançadas (Eixo 4) e, finalmente, para garantir que Portugal desenvolve o conhecimento científico que permite atualizar todas as áreas restantes (Eixo 5).
Leia a intervenção na íntegra