O Estado da Nação não pode ser medido senão em torno daquilo que é o bem estar das mulheres e homens que a fazem existir.
E nas nossas sociedades o nível de bem-estar não pode ser avaliado sem deixar de considerar no seu centro o emprego que existe e o emprego que falta. Certo que outros fatores desempenham um papel muito importante, mas quase todos eles se fragilizam quando a economia e a sociedade falham na criação de emprego.
E a realidade dos factos é indiscutível: De facto, existem hoje mais 350 mil empregos do que no início desta legislatura.
Alguns dirão que são apenas números que não nos mostram a realidade toda. É verdade, mas estes números também querem dizer que existem menos 279 mil mulheres e homens na situação de desemprego, menos muitos milhares de famílias sem rendimentos do trabalho, mais milhares de cidadãos em idade ativa que voltaram a acreditar que tinham a possibilidade de aceder ao direito ao trabalho.
Mas o emprego que hoje temos traduziu-se no mais poderoso elemento de recuperação da coesão social e da coesão territorial.
Porque são menos 230 mil os desempregados de longa duração e mais 50 mil os empregos jovens que existem.
Porque diminui em 127 mil mulheres o desemprego feminino e aumentou em 311 mil o trabalho a tempo completo, segundo os dados do INE.
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