Atualmente, 71 países estão de alguma forma associados à Iniciativa Faixa e Rota, também conhecida por Nova Rota da Seda (ou pela sigla BRI), lançada pela China. Representam três quintos da população e um terço da riqueza mundial. 13 membros da União Europeia (UE) formalizaram a cooperação com a BRI. Em 2017, no Primeiro Fórum, estiveram presentes 26 Estados-membros da UE, seis deles representados ao nível de Chefes de Estado ou Governo. No segundo, realizado em abril de 2019 e no qual a delegação portuguesa foi liderada pelo Presidente da República, estiveram Chefes de Estado ou Governo de países europeus como a Suíça, a Grécia ou a Itália; e a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Espanha enviaram ministros dos Negócios Estrangeiros, das Finanças ou da Economia. O Secretário-Geral das Nações Unidas e a Diretora-Geral do Fundo Monetário Internacional marcaram também presença.
O objetivo manifesto da BRI é promover as ligações entre a Ásia e a Europa através de investimentos em infraestruturas e redes de transportes, comunicações e energia. Entre as críticas que tem merecido avulta a de se tratar da imposição de uma ordem internacional alternativa à edificada no pós-Guerra Fria, de um modelo de relacionamento que coloca os países beneficiários de crédito e assistência chinesa numa dependência excessiva (a "diplomacia da dívida") e de uma lógica de investimento público financeira, económica e/ou ambientalmente insustentável.
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