Documentos
O
segmento de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas, que se realizou nesta
e na semana passada, teve um sabor especial para nós. Foi aberto pelo primeiro
Secretário-Geral de nacionalidade portuguesa, António Guterres, escolhido em
2016 pelo seu elevado mérito pessoal, no que foi também uma grande vitória do
nosso país e da sua diplomacia.
Não foram, todavia, as razões sentimentais que imperaram. Todos os discursos e iniciativas do Secretário-Geral foram acompanhados pela delegação nacional, chefiada este ano pelo primeiro-ministro, porque nós partilhamos a sua visão e prioridades. Isso mesmo disse António Costa no seu discurso perante a Assembleia: que o multilateralismo é o quadro mais adequado para as relações internacionais, que é total o nosso compromisso com as Agendas do Clima e do Desenvolvimento Sustentável, que valorizamos a diplomacia pela paz e os direitos humanos e que apoiamos a estratégia de reforma proposta por Guterres, de modo a tornar as Nações Unidas mais próximas das populações, mais transparentes e mais eficazes.
O primeiro-ministro português especificou, depois, dois planos em que acreditamos acrescentar um valor muito próprio à comunidade internacional. Um é a participação no contínuo de paz e segurança, designadamente em parceria com África e através das missões de paz (no Sahel e na África Central) e das ações de incremento da segurança marítima (no Golfo da Guiné) em que estamos atualmente envolvidos. O outro é a temática dos oceanos, objetivo 14 da Agenda 2030, tendo-nos disposto a coorganizar, em 2020, a conferência mundial de seguimento das ações em curso nos diversos domínios, da investigação à economia e da preservação ambiental à segurança.
Leia o artigo completo em anexo.
Modal galeria