Ministro das Infraestruturas e da Habitação visita obras do IP3 e reúne com a CIM de Viseu Dão Lafões

O Ministro das Infraestruturas e da Habitação (MIH), Pedro Nuno Santos, reuniu hoje com a Comunidade Intermunicipal (CIM) de Viseu Dão Lafões, depois de ter visitado as obras de requalificação do IP 3 entre Penacova e Lagoa Azul, que arrancaram recentemente no terreno.

No local onde decorrem as primeiras obras do IP3, o ministro Pedro Nuno Santos lembrou que esta é a «obra rodoviária mais importante do país neste momento» e garantiu que o Governo vai trabalhar juntamente com a Infraestruturas de Portugal (IP) para ter «prazos realistas». «Sabemos que as pessoas estão cansadas de ver o IP3 adiado», assumiu o ministro, acrescentando que quis estar no local da obra para mostrar «que apesar de tudo o que se vai dizendo a obra já começou (…) Precisávamos do IP3 pronto há anos. Mas temos de nos orgulhar de termos sido nós a começar».

Recorde-se que as obras de requalificação deste troço, entre Penacova e Lagoa Azul, onde se regista o maior índice de sinistralidade grave, foram consignadas no passado dia 27 de maio, estando a obra já em curso.

A reunião com a CIM Viseu Dão Lafões teve por objetivo apresentar o atual ponto de situação do Projeto de Requalificação Integral e Duplicação do IP3 entre Souselas e Viseu que se encontra já em curso, bem como estabilizar o calendário de conclusão de toda a obra, apresentado pela IP de forma "realista", como explicou o ministro Pedro Nuno Santos

O projeto tem como principal objetivo a melhoria das condições de segurança e mobilidade na principal via ligação entre Coimbra e Viseu, contribuindo ainda para:

a) Aumentar a Segurança;
b) Aumentar a capacidade e fluidez de tráfego;
c) Reduzir o tempo de percurso;
d) Minimizar impactes ambientais e sociais no território;

e) Melhorar o conforto na circulação.

Nesta reunião, e no âmbito da estratégia de atuação desenvolvida para o projeto de Requalificação Integral do IP3, foi apresentado o planeamento global do empreendimento.

Pelo facto de a intervenção no IP3 ser de grande dimensão, esta é desenvolvida de forma faseada ao longo dos 75 quilómetros para minimizar os impactos que os condicionamentos têm para os condutores e para otimizar as respetivas intervenções.